FAMOP-Federação das Associações de Moradores de Ouro Preto-MG discute poluição sonora

Reunião aconteceu no dia 13 de outrubro na Câmara Municipal

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Por Tino Ansaloni Publicado em 20/10/2014, 14:03 - Atualizado em 20/10/2014, 14:17
"Neste fim de semana, a república Xeque Mate foi um inferno. Ninguém dormiu próximo à praça Tiradentes”. Este foi o desabafo indignado de Cidinha Pires, moradora da rua do Ouvidor, na reunião da FAMOP ocorrida na segunda, 13 de outubro, no plenário da Câmara Municipal. Na ocasião, a Federação recebeu a visita do Comitê Interinstitucional de Combate à Poluição Sonora, composto por representantes da UFOP, da Polícia Militar, de Associações de Repúblicas Estudantis e de outros órgãos. Criado pela própria Universidade, este Comitê tem funcionado como um espaço de integração entre as entidades ligadas à questão da perturbação do sossego. Na ocasião, lideranças comunitárias não reclamaram só de repúblicas. Bares, motos e carros com som alto têm tirado o sono e a tranquilidade de moradores de bairros e distritos. Em Santa Rita, por exemplo, os carros com potentes equipamentos de som prejudicam o sono de moradores. Marcelo Assunção, da Associação Pró-melhoramentos da Vila Itacolomi, fez um histórico de uma luta que dura anos e que já conseguiu algumas vitórias. “Hoje temos uma lei municipal do silêncio, fruto de muitas discussões com a comunidade, principalmente da Bauxita”, registrou Marcelo. Ele estranhou o fato de não haver representante de moradores no Comitê, justificando que esta ausência comprometer a isenção do Comitê. Ao final dos trabalhos, foi aprovada a inclusão de um representante da FAMOP no Comitê, e o escolhido foi o próprio Marcelo Assunção. Texto - Flavio Andrade-FAMOP

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