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Ameaça do CUNI causa protesto de servidores da UFOP que fazem paralisação de um dia.

Sindicato paralisa por um dia e CUNI volta atrás

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Por Tino Ansaloni Publicado em 26/11/2014, 10:13 - Atualizado em 26/11/2014, 10:16
Fotos - Momentos do movimento sindical e reunião do CUNI Crédito - Assessoria de Comunicação do Sindicato ASSUFOP Sob pressão dos técnico-administrativos em educação (TAE’s) da UFOP, os membros do Conselho Universitário (CUNI) retiraram da pauta de votação a proposta de resolução interna que cerceava o direito de greve e de luta dos trabalhadores e estudantes. A decisão quase que por unanimidade – com apenas uma abstenção – ocorreu nesta terça-feira (25), mesmo dia em que os servidores TAE’s paralisaram suas atividades e, em protesto, se concentraram em frente à Reitoria da UFOP, onde ocorreu a reunião do conselho. A presidente do Sindicato ASSUFOP, Luiza de Marillac dos Reis, e o diretor sindical José Augusto Nogueira, acompanharam a reunião do CUNI comemoraram a retirada do assunto de pauta já que consideravam a medida mais que risco ao direito de greve, mas a autonomia da nossa categoria. “A paralisação foi uma reação contra a investida do Conselho Universitário que tentava regulamentar o nosso direito de greve muito antes do Congresso Nacional fazê-lo. O conselho foi incitado a definir os setores que a priori deve ou não funcionar na eventualidade de uma greve. É uma tentativa de cercear a nossa direito de greve”, explica a presidente do Sindicato ASSUFOP. Apesar da chuva, os trabalhadores não arredaram o pé da Reitoria da UFOP a espera de uma decisão. Após duas horas e meia de debate, os membros do CUNI retiraram o assunto da pauta. “Foi uma vitória da categoria e da comunidade ufopiana. O conselho estava de fato extrapolando de suas funções, de deliberar sobre o movimento de uma categoria, ou de todas as categorias como alguns tentaram fazer entender. Não será aqui, dentro do Conselho Universitário da UFOP que será dado o primeiro passo para regulamentar a nossa greve”, disse Marillac. A presidente do Sindicato ASSUFOP destacou que, o que estava em risco era mais do que o direito de greve, mas a autonomia da nossa categoria. “Este pode ser o primeiro de vários ataques que vem sendo arquitetados contra os técnico-administrativos. Estão incitando uma luta desnecessária num ambiente onde as forças deveriam convergir em prol da Universidade. Esse movimento desagregador em nada contribui com a UFOP e não podemos permitir que o Conselho Universitário fosse palco de tramas dessa estirpe", comenta a direção do sindicato. Fonte: Assessoria de Comunicação do ASSUFOP

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